Nesta prateleira encontram-se mais três livros interessantes, vamos dizer assim. O Fim de caso, do Graham Greene, que eu por acaso encontrei na biblioteca da faculdade num daqueles dias em que eu não ia para casa, pois trabalhava na Biblioteca Pública do Paraná que fica perto de onde era a faculdade. Assim, se eu fosse para casa teria que voltar em menos de uma hora para o Centro, portanto, não valia a pena o deslocamento até o bairro Boqueirão naquela época.
Então eu ficava pelo Centro mesmo, almoçava, fazia alguma compra numa loja ou livraria ou sentava em alguma praça perto da Biblioteca para ler um pouco antes de trabalhar. Tendo encontrado este livro, devorei-o em poucos dias, além de descobrir que existe uma versão cinematográfica dele com Julianne Moore e Ralph Fiennes (sim, o Heathcliff de uma das versões d'O morro dos ventos uivantes e d'O jardineiro fiel). Logicamente, corri para assisti-lo.
Há também O código da Vinci, do Dan Brown. Este tem uma história curiosa, pois não costumava comprar livros contemporâneos, podemos dizer assim. Estava habituada a comprar os clássicos da Literatura, seja usados ou novos, pois afinal, eu fiz Letras e no curso de Letras a gente estuda mais os clássicos do que os livros da moda.
Mas acontece que no ano de 2006 quando foi lançada a versão cinematográfica da obra, ela estava sendo tão comentada, falada e discutida ao redor do mundo devido às polêmicas com a Igreja católica que aquilo começou a me despertar uma curiosidade incontrolável e, assim, sem poder resistir mais, eu corri e comprei o livro para também tirar minhas conclusões.
Já o terceiro livro, também um exemplar da moda e de conteúdo extremamente erótico, Cinquenta tons de cinza, da E.L. James, comprei pelo mesmo motivo, ou seja, pela polêmica que gerou quando lançaram o filme em 2015. Curiosamente até hoje não li o livro para tirar minhas conclusões, apenas vi por acaso um trecho da película enquanto passava pelos canais da Net numa dessas madrugadas de insônia há um bom tempo atrás.
E, diga-se de passagem, as polêmicas têm sua razão de ser... Mas isso fica para ser debatido e discutido em outro post...