Também destaco, Ópera dos mortos, do Autran Dourado, que fala de amor e destino, e Fogo morto, do José Lins do Rego, que trata da decadência dos engenhos de açúcar no Nordeste. Dois livros que li ainda no ensino médio e que me impressionaram bastante. O primeiro li por pura curiosidade, coisa de rato de biblioteca; o segundo porque foi citado e comentado nas aulas de Literatura da professora loira e de olhos azuis, muito bonita, da qual infelizmente esqueci o nome e eu fui atrás para ler.
Há também nesta prateleira o meu amado e estimado Grande sertão: veredas, do grande Guimarães Rosa, livro pelo qual me apaixonei na pós-graduação em Teoria Literária e que acabou se tornando um dos objetos de estudo do meu TCC juntamente com Aparição, do autor-filósofo português, Vergílio Ferreira.
Não posso esquecer também de dois dos primeiros livros que começaram esta prateleira lá em 1984, se não me falha a memória: Caminhando na chuva (sobre as aventuras de infância e adolescência do jovem Tulio no interior do Rio Grande do Sul), do autor gaúcho e meu conterrâneo, Charles Kiefer e O Quinze (que trata da questão da seca no Nordeste) da cearense Rachel de Queiroz (primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977).
Tais livros pertenciam ao meu querido e, infelizmente, falecido irmão, que diferente de mim, preferiu se embrenhar nos caminhos da matemática e da engenharia.
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