À PROCURA DO ELEMENTO GÓTICO
Para Pauline Nestor na introdução da edição de 2021 de Wuthering
Heights, da Companhia das Letras:
Tal como o romance gótico, o livro de Emily Brontë concebe um mundo
obscuro e apaixonado de prisão e tortura, fantasmas e crianças trocadas. Por
sua vez, tal como as obras do Romantismo, há nele a autoridade da imaginação e
da emoção, uma preocupação pela influência formativa da infância e pela relação
do homem com o mundo natural. O seu enfoque é “antissocial”, em vez de comunal
ou ético, e o seu personagem central, Heathcliff, é uma versão do herói de
Byron.
Assim,
pode-se dizer que Wuthering Heights é uma obra que apresenta alguns
desses elementos góticos citados anteriormente, principalmente no que se refere
à atmosfera e ambientação do romance, à construção psicológica dos personagens,
ao uso do imaginário sobrenatural e a presença de aspectos religiosos.
No que se
refere à questão dos personagens, Heathcliff é retratado no romance
como um personagem melancólico, sombrio, amargurado, vingativo, apaixonado e
atormentado, sentimentos que quase beiram à loucura, sendo considerado uma
espécie de arquétipo do herói byroniano, que cultiva suas paixões de forma tão intensa
e profunda que por vezes destrói a si próprio e as pessoas ao seu redor.
Sua própria
aparência descrita como cigano, de pele escura, com olhos e cabelos escuros e
de origem desconhecida associada ao seu temperamento sombrio o tornam um modelo
de elemento gótico e que chega para perturbar a atmosfera do lugar, bem como
seus habitantes, como atesta essa passagem da narrativa, na qual o Sr. Earnshaw
o apresenta à família após encontrá-lo perdido nas ruas de Liverpool: ─ “Veja
só, mulher! Nunca vi coisa igual; mas você tem de encará-lo como uma dádiva do
Senhor, embora seja tão escuro que mais pareça vir do Diabo”. (BRONTE, 1987, p.
52)
Além disso, Heathcliff
é em algumas passagens do romance comparado a um demônio pelas outras
personagens, como Hindley, Isabella e Nelly Dean devido à sua aparência e suas
constantes mudanças de comportamento no decorrer da narrativa, como se vê neste
excerto, durante uma tentativa de Hindley de matar Heathcliff, buscando
o apoio de Isabella:
“A traição e a violência são uma paga perfeita para a traição e a
violência!”, gritou Hindley. ‘Isabella, não lhe peço que faça nada; apenas que
fique quieta e calada. Será que você pode fazer isso? Tenho a certeza de que
você teria tanto prazer quanto eu em assistir ao fim da existência desse
demônio: ele será a sua morte, se você não fizer alguma coisa; e será a minha
ruína. Maldito seja o vilão! Bate na porta como se já fosse o dono da casa!
Prometa-me calar a boca e, antes de o relógio marcar uma hora... faltam três
minutos apenas... você será uma mulher livre!’ (BRONTE, 1987, p. 198-199)
Em outra passagem, Nelly Dean, ao levar o jantar para Heathcliff o
encontra encostado ao batente da janela sem se mexer e ao tocar-lhe a fim de
contemplar seu rosto, descreve a seguinte impressão para Mr. Lockwood:
A luz da vela bateu-lhe no rosto. Sr. Lockwood, não posso exprimir o
susto que levei! Aqueles olhos fundos e negros! O sorriso, a palidez mortal!
Não me parecia o Sr. Heathcliff, e sim um demônio; e no meu terror, deixei a
vela inclinar-se para a parede e ficamos no escuro. (BRONTE, 1987, p. 362)
Mais tarde
levada pelo elemento supersticioso, ela mesma se pergunta se Heathcliff
é um vampiro, pois lera sobre casos demoníacos de vampirismo, cogitando “de
onde viera ele, de onde viera aquele menino escuro, trazido por um bom homem
para o seu lar?” (BRONTE, 1987, p. 363) numa espécie de sonho em que passa em
revista a existência de Heathcliff e prevê sua morte.
Noutra
passagem, é o próprio Heathcliff que sê vê como um demônio, quando
afirma que Nelly Dean o julga como um e ao comentar com Cathy que aos olhos
dela, ele se transformou “em algo pior do que o Diabo.” (BRONTE, 1987, p. 367).
Já no final do romance, ao ver Heathcliff morto, o
empregado Joseph também o considera um discípulo do Demo, conforme
demonstram suas palavras:
─ O Demo carregou a alma dele! ─ falou. ─ Pode levar também a
carcaça! Credo! Até da morte ele caçoa! ─ e o velho pecador fez uma cara de
troça. De repente, porém, recobrando a compostura, ajoelhou-se, ergueu as mãos
ao céu e deu graças por ficar Hareton, o legítimo dono, novamente na posse de
seus direitos. (BRONTE, 1987, p. 368)
No entanto,
tal como Heathcliff, outras personagens como Hindley, Hareton, Linton e
Joseph também apresentam traços desse comportamento arredio, rude, perturbado e
taciturno, corroborando para e atmosfera lúgubre e soturna do romance.
Catherine apresenta um comportamento mais impetuoso, difícil, mimado,
caprichoso e intempestivo, capaz de fortes emoções, o que culmina com seu
estado de nervos à flor da pele e seu ânimo sempre perturbado pela presença e o
amor que Heathcliff lhe inspira.
Pode-se
dizer que os personagens mais centrados nessa atmosfera de perturbação e
loucura onde se desenrolam os acontecimentos da narrativa são Edgar Linton, que
a tudo enfrenta com serenidade, paciência e bom senso, e Nelly Dean, que apesar
de participar de alguns fatos consegue ser firme e racional, sem se deixar
abater pelas intensas situações que vivencia.
No que se
refere à ambientação do romance, o próprio Mr. Lockwood já nos dá uma pista no
início da narrativa, quando diz que “em toda a Inglaterra, acho que não poderia
ter encontrado um lugar tão completamente afastado da sociedade humana”.
(BRONTE, 1987, p. 19)
E mais
tarde, quando reclama de seu estado de saúde devido a um resfriado que o
obrigara a passar semanas na cama: “Oh, estes ventos cortantes, estes céus
fechados; estas estradas intransitáveis, [...] esta ausência de rostos
humanos!” (BRONTE, 1987, p. 109)
Além disso, todo esse tumulto sentimental vivido pelos personagens parece transparecer na descrição climática e atmosférica do lugar, da paisagem e das charnecas que ligam Wuthering Heights à Granja Thrushcross, com ventos frios e chuvas fortes e cortantes, como demonstra o seguinte trecho:
Cerca de meia-noite [...] a tempestade caiu com toda a fúria sobre o
Morro. Um vento furioso acompanhava a trovoada, derrubando uma árvore a um
canto da casa; um enorme galho se abateu sobre o telhado e derrubou uma parte
do cano da chaminé de lesta, jogando um monte de pedras e fuligem na lareira da
cozinha. (BRONTE, 1987, p. 102)
E, segundo
nos conta ainda Mr. Lockwood acerca da origem do nome Wuthering
Heights: "A propriedade do Sr. Heathcliff chama-se,
adequadamente, Wuthering Heigths, sendo wuthering um
significativo adjetivo provinciano para designar o tumulto atmosférico ao qual
ela está sujeita em tempo tempestuoso" (BRONTE, 1987, p. 20). Portanto,
nada mais apropriado para o contexto no qual se desenrola o conflito da
narrativa.
Finalmente, o uso do imaginário sobrenatural, em que se destacam sonhos, devaneios, alucinações e contatos sobrenaturais das personagens com os mortos aparece em vários excertos da narrativa. Nesta passagem, logo no início, no capítulo 3, após a morte de Catherine Earnshaw/Linton, Mr. Lockwood vendo-se obrigado a pernoitar em Wuthering Heights no quarto de criança da morta devido a uma nevasca muito forte, narra um contato sobrenatural com ela:
O peitoril, onde coloquei a vela, tinha, empilhados a um canto, alguns
livros embolorados, e a sua pintura estava coberta de escritos, que, examinados
de perto, mostravam ser apenas um nome, repetido em todos os tipos de letras,
grandes e pequenas: Catherine Earnshaw, aqui e ali alterado para Catherine
Heathcliff, e depois para Catherine Linton.
Entopercido, apoiei a cabeça no peitoril e continuei a soletrar
Catherine Earnshaw... Heathcliff... Linton, até que os meus olhos se fecharam;
mas eles não tinham descansado nem cinco minutos, quando um brilho de letras
brancas surgiu do escuro, como espectros, enchendo o ar de Catherines. Abrindo
os olhos para dissipar aquele nome, vi que o pavio da vela se encostava num dos
volumes embolorados e perfumava o aposento com um cheiro de couro queimado.
Soprei o pavio, e, sob a dupla influência do frio e da náusea, sentei-me e abri
o volume queimado contra o joelho. [...] Aquilo despertou imediatamente, em
mim, um interesse por aquela desconhecida Catherine, e pus-me a tentar decifrar
os seus desbotados hieróglifos.
[...] lembrava-me de que estava deitado no compartimento de carvalho e
ouvia distintamente a ventania e o bater da neve contra o telhado; ouvia,
também, o galho do pinheiro roçar contra a vidraça e sabia o que provocava
aquele barulho impertinente; mas a tal ele me incomodava, que resolvi
silenciá-lo. Levantei-me e tentei abrir a janela. A lingueta estava soldada,
fato que eu observara quando acordado, mas que esquecera. ─ Tenho de acabar com
esse barulho, seja como for! ─ murmurei, partindo a vidraça com o punho e
esticando um braço para agarrar o importuno galho. Em vez disso, porém, os meus
dedos pegaram uma mão pequenina e gelada! O intenso horror do pesadelo tomou
conta de mim: tentei retirar a mão, mas a mãozinha agarrou-se ainda mais a ela
e uma vozinha melancólica soluçou: ─ Deixe-me entrar... deixe-me entrar! ─ Quem
é você? ─ perguntei, enquanto lutava por me libertar. ─ Catherine Linton ─
respondeu a voz, como se tremesse de frio (por que razão fui pensar em Linton?
Tinha lido o nome Earnshaw vinte vezes mais do que Linton). ─ Voltei. Perdi-me
na charneca! ─ Enquanto ela falava, distingui, na escuridão, um rosto de
criança olhando através da janela. O terror tornou-me cruel; e, vendo que era
inútil livrar-me da criatura, puxei-lhe o pulso através da vidraça partida,
para a frente e para trás, até que o sangue escorreu e encharcou a roupa de
cama. Mesmo assim, a voz continuou a gemer: ─ Deixe-me entrar! ─ e a manter a
mão agarrada à minha, quase me enlouquecendo de pavor. ─ Como é que eu posso? ─
consegui, por fim, dizer. ─ Solte-me, para que eu a possa deixar entrar! ─ Os
dedos relaxaram um pouco a sua pressão. Recolhi depressa a minha mão através do
buraco, empilhei os livros numa pirâmide, a fim de tapá-lo, e levei as mãos aos
ouvidos, para não ouvir o lamentoso pedido. Acho que os conservei fechados mais
de um quarto de hora; mas, logo que os destapei, ouvi de novo o triste gemido.
─ Fora! ─ gritei. ─ Nunca deixarei você entrar, nem que fique aí pedindo
durante vinte anos! ─ Faz mesmo vinte anos ─ gemeu a voz ─, vinte anos. Há
vinte anos que ando perdida! ─ Ouvi arranhar levemente a vidraça, e a pilha de
livros começou a se mexer, como se alguém a empurrasse. Tentei levantar-me, mas
não consegui mover-me... e então soltei um grito, no auge do pavor. Langit
Após o episódio, Heathcliff pede ao inquilino que saia do quarto
(pois era como um santuário para ele) e, demonstrando algo como uma superstição
desesperada e sofredora, tem uma espécie de delírio com Catherine, pois:
Subiu na cama e abriu a gelosia, explodindo, ao fazê-lo numa
incontrolável torrente de lágrimas. ─ Entre! Entre! ─ soluçou. ─ Cathy, entre.
Oh, venha... venha... uma vez mais! Oh, minha adorada! Escute-me agora,
Catherine, finalmente! ─ O espectro mostrou um capricho bem digno dos
espectros: não deu sinais de vida; mas a neve e o vento entraram à vontade,
chegando até onde eu estava e apagando a luz. (BRONTE, 1987, p. 44)
No momento em que toma conhecimento da morte da amada é possível
perceber que Heathcliff sente um estranho prazer em puni-la por ter
escolhido Edgar, demonstrando todo o seu sofrimento e desespero por tê-la
perdido:
─ Oxalá tenha um despertar tormentoso! ─ exclamou ele, numa voz
terrível, batendo com o pé e rosnando num acesso de descontrolada paixão. ─ Ela
mentiu até o fim! Onde está ela? Não está lá... não está no céu... não
morreu... onde é que ela está? Oh, você disse que não se importava com os meus
sofrimentos! Pois bem, vou rezar. Vou rezar até não ter mais fôlego, para que
você, Catherine Earnshaw, não possa ter descanso enquanto eu esteja vivo! Você
disse que eu a tinha matado... Pois bem, assombre-me! As vítimas costumam
assombrar os seus algozes. Sei de fantasmas que erraram de verdade pela terra.
Persiga-me, assuma a forma que quiser, enlouqueça-me até! Mas não me deixe
neste abismo, onde eu não posso encontrá-la! Oh, meu Deus, é impossível! Eu não
posso viver sem a minha vida! Eu não posso viver sem a minha alma!
Bateu com a cabeça contra o tronco nodoso; e, erguendo os olhos, uivou,
não como uma criatura humana, e sim como um animal selvagem espetado até a
morte com facas e lanças. Vi vários salpicos de sangue no tronco da árvore e
notei que ele tinha a mão e a testa ensanguentadas; provavelmente passara a
noite naquele desespero. (BRONTE, 1987, p. 190)
Mais ao final da narrativa e cada vez mais sem conseguir conviver com a
dor e o sofrimento experimentados pela morte da amada, Heathcliff passa
suas noites fora de casa, fazendo diversas visitas ao cemitério a fim de buscar
um contato com a morta. Nelly Dean percebendo alterações um tanto assustadoras
no comportamento dele, em determinado momento o chama de perverso e ele lhe
explica o que fez:
[...] No dia em que ela foi enterrada, caiu uma nevada. À noite, fui até
o cemitério. Soprava um vento desolado, como se fosse inverno... tudo em volta
estava solitário. [...] Sozinho e sabendo que a única barreira entre nós eram
dois metros de terra solta, disse comigo mesmo: “Hei de apertá-la novamente nos
braços! Se ela estiver fria, pensarei que é este vento do norte que me gela; e,
se ela estiver imóvel, que está dormindo”. Apanhei uma pá na casa de
ferramentas e comecei a cavar com todas as minhas forças, até bater no caixão;
estalava nas dobradiças; eu estava quase alcançando o meu objetivo, quando me
pareceu ouvir um suspiro de alguém que estivesse à beira da cova e debruçado
sobre ela. “Se eu pudesse tirar isto para fora!”, murmurei. “Gostaria que nos
cobrissem de terra, a nós dois!” E tentei mais desesperadamente ainda abrir o
caixão. [...] (BRONTE, 1987, p. 319)
Ou seja,
numa imensa demonstração de desespero, tentou profanar a sepultura da morta
como se quisesse trazê-la de volta à vida. Assim, Heathcliff após
desistir da vingança contra os sobrinhos Hareton e Cathy, que acabam por se
acertar e ficar juntos, termina por se deixar morrer de fome e frio trancado em
seu quarto, deixando a janela aberta em meio à chuva que caía em Wuthering
Heights a fim de tornar-se ele também um fantasma, já que de acordo com
suas palavras: “Acredito piamente em fantasmas: estou convencido de que eles
podem existir... e existem... entre nós!” (BRONTE, 1987, p. 318)
Após partir
em busca de seu destino, Nelly Dean narra relatos de visões fantasmagóricas e
espectrais de Heathcliff e Catherine pela vizinhança, os
amantes que se encontraram somente depois da morte, conforme atesta esta última
passagem do romance:
Foi sepultado, para escândalo de toda a região, segundo o seu desejo. Eu
e Earnshaw, o coveiro e seis gatos-pingados -- eis o acompanhamento. Os seis
gatos-pingados foram embora assim que puseram o caixão na sepultura; nós
ficamos para vê-lo ser coberto. Com o rosto lavado em lágrimas, Hareton
arrancou tufos de grama verde e colocou-os sobre a terra: atualmente, a
sepultura está tão verdejante quanto a da companheira ─e espero que o seu
ocupante tenha um sono igualmente sossegado. Mas a gente do campo, quando se
lhes pergunta, jura pela Bíblia que o vê caminhar: há quem diga que o enxergou
perto da igreja, na charneca e até mesmo nesta casa. Histórias, dirá o senhor,
e eu também. Contudo, aquele velho sentado diante do fogo afirma que vê os
dois, olhando pela janela do quarto dele, todas as noites de chuva, desde que o
patrão morreu ─ e uma coisa estranha aconteceu-me, há cerca de um mês. Eu
estava indo para a granja, uma noite -- uma noite escura, ameaçando trovoada ─,
e, bem na encruzilhada que leva ao Morro, encontrei um rapazinho com um
carneiro e duas ovelhas; chorava horrivelmente e eu supus que as ovelhas
estivessem assustadiças e se recusassem a obedecer-lhe.
─ Que foi, meu homenzinho? ─ perguntei.
─ Heathcliff e uma mulher estão ali, perto do morro ─ gaguejou ele ─, e
estou com medo de passar.
Nada vi; mas tanto as ovelhas quanto ele se negavam a passar, de modo
que lhe disse para ir pela estrada de baixo. Provavelmente ele imaginara os
fantasmas de tanto pensar, ao atravessar sozinho a charneca, nas bobagens que
ouvira os pais e os colegas repetirem. Mas a verdade é que já não gosto de sair
no escuro e nem de ficar sozinha neste casarão. (BRONTE,
1987, p. 368-369)
Como se vê, apesar de toda a rusticidade e os pretensos defeitos da obra
de Emily Bronte, Wuthering Heights é um romance com muitos aspectos a
ser explorados, não só em relação aos elementos góticos, mas em vários outros
que se percebem no decorrer da leitura. É ler para descobrir esse presente
deixado pela autora para nós leitores de todas as épocas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRONTE,
E. O morro dos ventos uivantes. Trad. Vera Pedroso. 1 ed. São
Paulo: Círculo do Livro, 1987.
BRONTE, E. O
morro dos ventos uivantes. Trad. Julia Romeu. 1 ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2021.
MOISÉS,
M. Dicionário de termos literários. 11 ed. São Paulo: Cultrix,
2002.
NETO, F. de
C. A.; MILTON, J. Literatura inglesa. Curitiba: IESDE, 2009.
_________________. Saiba o que é
literatura gótica e seus principais representantes. Disponível em: <https://cursinhoparamedicina.com.br/blog/literatura/saiba-o-que-e-literatura-gotica-e-quais-sao-os-seus-principais representantes/>
Acesso em 30/09/23.
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